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É possível que a NASA tenha destruído evidências de vida em Marte!

Enviado: quinta jul 12, 2018 10:16 pm
por newtonu
Estamos há décadas procurando por sinais de vida no planeta vermelho. As sondas que vão para Marte levam meses para percorrer os milhões de quilômetros que nos separam do planeta.

Na década de 1970 e início da década de 1980, algumas sondas Vikings foram lançadas. Uma das tarefas delas era procurar por moléculas orgânicas que, para nossa surpresa não foram encontradas.

Um estudo publicado no periódico Journal of Geophysical Research: Planets sugere que a Viking 2 encontrou sinais de vida em Marte mas os destruiu. O grupo internacional de cientistas chegou a essa conclusão após analisar os dados do espectrômetro de massa da sonda.

Confusos pela demora da detecção de clorobenzeno — uma molécula orgânica —, que foi feita esse ano pelo rover Curiosity, os cientistas decidiram investigar.

Eles encontraram, nos dados da Viking, evidências de reação de clorobenzeno com um tipo de perclorato, também encontrado no solo do planeta.

A reação pode ter acontecido quando a NASA aqueceu as amostras do solo, eliminando assim, as evidências de moléculas orgânicas, que poderiam ter sido anunciadas na época.

Se for o caso, houveram quatro décadas de atraso, pois as moléculas orgânicas, como já citado, foram encontrados apenas agora, pelo rover Curiosity.

Erros acontecem e não há volta. Ademais, é errando que se aprende, já que, tomando as devidas precauções, os descuidos não são repetidos.

A possibilidade de os equipamentos terem sido lançados contaminados, apesar de pequena, não foi descartada.
Referência:

GUZMAN, Melissa et al..“Identification of Chlorobenzene in the Viking Gas Chromatograph‐Mass Spectrometer Data Sets: Reanalysis of Viking Mission Data Consistent With Aromatic Organic Compounds on Mars”, Journal of Geophysical Research: Planets, 2018. Acesso em: 12 jul. 2018.
FONTE: http://ciencianautas.com/e-possivel-que-a-nasa-tenha-destruido-evidencias-de-vida-em-marte-aponta-estudo/

https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1029/2018JE005544